A profissão médica é uma das mais respeitadas e essenciais na sociedade. Contudo, quando o assunto é gestão financeira, tributária e contábil, muitos médicos enfrentam desafios que podem comprometer parte significativa da renda, é por isso que precisão de uma contabilidade para médicos. É comum ver profissionais excelentes no atendimento, mas pagando mais impostos do que deveriam ou sem controle claro de entradas e saídas entre consultórios, clínicas, hospitais e plantões.
É nesse cenário que a contabilidade para médicos faz diferença: além de cumprir as obrigações, ela estrutura o CNPJ certo, escolhe o regime tributário mais vantajoso, organiza o fluxo financeiro e blinda o negócio de riscos fiscais. O resultado é simples: menos impostos de forma legal, mais previsibilidade e tranquilidade para focar no paciente.
O que é e como funciona a contabilidade para médicos?
A contabilidade para médicos é um atendimento especializado que considera os CNAEs de saúde, regras municipais e federais, particularidades de faturamento (consultas, procedimentos, plantões, convênios) e a melhor forma jurídica e fiscal para o profissional ou clínica. Envolve:
- Definir forma de atuação: autônomo ou pessoa jurídica (CNPJ);
- Escolher regime tributário: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real;
- Emitir e organizar NFSe para consultas, procedimentos e convênios;
- Orientar retenções (ISS, IRRF, PIS, Cofins, CSLL) e obrigações acessórias;
- Planejar pró-labore e distribuição de lucros (isenta com escrituração);
- Estruturar controles de fluxo de caixa e indicadores;
- Prevenir riscos de multas, autuações e glosas.
A importância do planejamento tributário
O mesmo faturamento pode gerar cargas tributárias muito diferentes dependendo da forma de atuação:
- Autônomo: pode chegar a 27,5% de IRPF + INSS;
- PJ: a partir de 6% no Simples (com Fator R) ou cerca de 13% no Presumido;
- Economia > 50% quando há planejamento (CNAE, regime, folha, lucros, etc.).
Regimes tributários aplicáveis
Simples Nacional
Reúne tributos em uma única guia (DAS). Serviços médicos podem ficar no Anexo III ou Anexo V conforme o Fator R. Quando atendido, a alíquota inicial pode girar em torno de 6%.
Lucro Presumido
Base em margem presumida (em geral 32%). A carga consolidada costuma variar de 13,33% a 16,33%, a depender do ISS local e do faturamento.
Lucro Real
Apuração sobre o lucro efetivo. Exige controles mais robustos, mas pode ser vantajoso em margens reduzidas ou com créditos relevantes de PIS/Cofins.
Como reduzir impostos na prática
- Abrir CNPJ (migrar PF → PJ) quando fizer sentido;
- Planejar o Fator R para enquadrar no Anexo III do Simples;
- Organizar pró-labore (INSS) e distribuição de lucros isenta com escrituração;
- Deduzir despesas permitidas (aluguel, folha, materiais, softwares, serviços de apoio);
- Segregar receitas por fonte (convênios, particulares, hospitais);
- Manter NFSe e contratos corretos para evitar retenções indevidas e glosas.
Contabilidade para clínicas e consultórios
Para clínicas, a contabilidade soma-se à gestão: orçamento, fluxo de caixa, conciliação de repasses de convênios, controle de estoque e indicadores por especialidade/procedimento. Isso dá visibilidade à margem por serviço e orienta decisões (precificação, escala de atendimentos, investimentos).
Como abrir um CNPJ (passo a passo)
- Definir natureza jurídica (SLU ou Sociedade Simples);
- Escolher CNAE adequado à especialidade e serviços prestados;
- Elaborar contrato/ato e registrar na Junta/Cartório;
- Solicitar CNPJ na Receita Federal;
- Inscrição municipal para NFSe e definição do ISS;
- Implantar rotinas de faturamento, folha (quando houver) e escrituração.
- Contratar uma contabilidade para médicos.
Principais vantagens
- Redução legal de impostos com o regime certo e distribuição de lucros;
- Segurança contra autuações e glosas;
- Previsibilidade de caixa e metas por indicador;
- Escala para transformar consultório em clínica com processos e equipe;
- Tempo para focar no paciente.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Médico pode ser MEI?
Não. Atividade médica é intelectual e não está na lista do MEI. O caminho é abrir SLU ou Sociedade Simples.
2. Vale a pena abrir empresa para receber de hospitais?
Geralmente sim, pois a tributação como PJ tende a ser menor que a de autônomo. É preciso simular volume de plantões, retenções e custos.
3. O que é o Fator R no Simples?
É a relação entre folha (12 meses) e faturamento (12 meses). Quando atinge o percentual exigido, a atividade pode ir para o Anexo III, com alíquota menor.
4. Quais despesas posso deduzir?
Despesas necessárias à atividade: aluguel do consultório, folha e encargos, softwares, materiais, serviços de apoio e administrativos — com documentos e escrituração.
5. Como comprovar distribuição de lucros isenta?
Com contabilidade em dia, livro diário/razão e demonstrações. Sem escrituração regular, a isenção pode ser questionada.
Conclusão
Com contabilidade para médicos você paga menos impostos de forma legal, organiza o financeiro, protege-se de riscos e ganha base para crescer com segurança. O passo seguinte é avaliar seu cenário e simular regimes — isso evita surpresas e maximiza resultado.
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